E-Book, Portuguese, 290 Seiten
Barbosa Na Órbita da Questão Extraterrestre
1. Auflage 2016
ISBN: 978-84-686-3994-9
Verlag: Editorial Bubok Publishing
Format: EPUB
Kopierschutz: 0 - No protection
Fábulas ufológicas e outros ensaios
E-Book, Portuguese, 290 Seiten
ISBN: 978-84-686-3994-9
Verlag: Editorial Bubok Publishing
Format: EPUB
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A astronomia, e com ela a astronáutica, exploram o cosmos de cá para lá, são geocêntricas. São o homem em busca do universo: vão do perto para o longe. A ufologia e a alienologia, ao contrário, pesquisam a vida extraterrestre no sentido inverso: de lá para cá. Do longe para o perto. Assim a exobiologia, enquanto busca de vida no universo, tem estes dois sentidos: da Terra para o cosmos e do cosmos para a Terra. Reúnem-se neste e-book alguns textos alegóricos e outros ensaios como sensibilização a alguns aspectos da problemática da Ufologia (Ovnilogia), incidindo sobretudo na questão da interferência alienígena e extraterrestre no nosso planeta, seja ela qual for... Em suma, um questionamento do ser humano face à Grande Aventura Cósmica. 1ª parte: Fábulas Ufológicas 2ª parte: Diálogo em vésperas do Grande Salto Cósmico 3ª parte: Exo-Semiótica: comunicação com seres alienígenas
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Fábula ufológica nº 7: «XADREZ E LIVRE ARBÍTRIO: OS OBSCUROS JOGADORES» «OPTO, ERGO SUM» Imaginemos como metáfora o jogo de xadrez. O que os nossos olhos vêem, no plano dos sentidos, é um conjunto de peças a moverem-se: isto acontece no plano físico. Mas enquanto as peças estão paradas e os jogadores pensam, há algo que não se move no plano físico mas algo se movimenta no plano mental, algo de não local, não matérico: a mente dos jogadores analisa o campo de possíveis de entre todas as jogadas permitidas pelas regras do jogo. A mente dos jogadores explora, até onde consegue alcançar, todo esse quadro imenso de possibilidades: e escolhe um lance entre todos os demais. Exerce assim a sua liberdade num campo de possíveis em aberto. Faz uma opção, toma uma decisão, faz uma escolha. Então a mente trabalha no campo dos possíveis, e é aí que a nossa liberdade se exerce. Mas é o corpo, mediante o cérebro, que comanda músculos, ossos, tendões, braços, mãos e dedos, quem transfere a decisão mental para o plano físico e faz movimentar, por exemplo, o cavalo, o bispo ou um peão. No entanto, este plano virtual, este campo de possíveis que corresponde aproximativamente ao campo akáshico dos esotéricos ou ao campo de indeterminação dos quânticos, é o campo da liberdade exercida no terreno da imprevisibilidade. Se não fosse essa imprevisibilidade, fechada na cabeça dos dois jogadores, não haveria jogo. O jogo assenta precisamente na dupla imprevisibilidade das decisões dos lances escolhidos por parte de cada um dos jogadores. No entanto, se analisarmos melhor, o que é que faz cada jogador nesse plano virtual: o seu campo de possíveis? Ele faz uma escolha, toma uma opção, e age em função de um objectivo, que é dominar o rei, por exemplo, segundo as regras do jogo. E cada decisão tomada entre as múltiplas etapas do jogo, dirige-se para esse fim, para esse futuro. Portanto, a tomada de decisão é influenciada (na frente) por essa finalidade, por esse projecto, por essa previsão de um futuro possível. Mas por outro lado, quando ele move três casas o cavalo, ou movimenta na diagonal um bispo, essa acção no presente decorre de acções prévias tomadas conjuntamente pelos dois jogadores no passado: por exemplo, se nos lances anteriores ele não tivesse libertado as casas na diagonal do tabuleiro, ele não poderia movimentar o bispo, tal como se não saltar agora com o cavalo não poderá avançar uma casa com o peão na jogada seguinte. Assim, qualquer jogada no momento presente depende duplamente quer de todas as jogadas anteriores quer dos lances possíveis a decidir em função da finalidade futura... Em cada lance o jogador tanto pode abrir como bloquear as jogadas seguintes. É um pouco isto que se apelida de “karma” no hermetismo, ou seja, a lei da acção e reação para os ocultistas – que não é meramente uma relação de causa-efeito directa ou mecanicista, no plano físico imediato, pois depende tanto de acções anteriores (causas) quanto de decisões orientadas para o futuro (fins). A movimentação de um bispo ou de um cavalo pode decorrer de múltiplos lances anteriores, tanto quanto pode abrir ou não o caminho para o bom desfecho final. Isto que acontece sobre o tabuleiro de xadrez corresponde ao nosso enredo cármico na vida: as nossas acções no presente são determinadas pelas nossas acções no passado, tanto quanto dependem do fim virtual que almejamos para o futuro. Se por um lado há uma determinação mecanicista em relação ao passado, há também um direccionamento das nossas acções em relação ao futuro. E tudo isto neste plano se joga dentro de um sistema que é, por um lado, um campo de possíveis conjecturáveis e, por outro lado, uma extensa zona de sombra onde se esconde a imprevisibilidade. Entre uma zona e outra, entre a luz e a sombra, está o atrito entre as interacções das múltiplas liberdades em jogo das pessoas: seja no plano da vida seja no plano mais simples dos dois jogadores xadrez. Se não fosse essa sombra de imprevisibilidade, que é o livre arbítrio dos outros, não haveria jogo de xadrez nem jogo da vida. Em suma, o jogo de xadrez é uma alegoria simplificada do jogo da vida. E talvez por isso o chão das lojas maçónicas assente num mesmo quadriculado axadrezado: a preto e branco, em luz e sombra, a mesma dualidade que se joga neste plano da 3ª dimensão. Plano físico gerido por um plano mental extrafísico cujo domínio do virtual nos escapa: mas no interior de um campo de possíveis gerido por regras (do xadrez ou da natureza) que contextualizam a nossa liberdade.... O problema está em saber o que pensam - e sobretudo quem são - os jogadores debruçados sobre o tabuleiro de xadrez da nossa vida: jogo iníquo onde nós, humanos, somos as peças jogadas sem vislumbre da sua transcendência. *** Adenda: Interpretação Gnóstica do Xadrez (Como mera curiosidade complemento aqui o texto anterior com esta interpretação simbólica do antiquíssimo jogo de xadrez – Fonte: Wikipédia) O Jogo da Vida vulgarmente conhecido como Xadrez, é o Jogo que representa simbolicamente a Vida em si, o percurso de cada um cujo objectivo é ascender, transmutar (como em alquimia) as energias e eliminar os nossos egos, limpando o nosso transfundo para de Seres Lunares (o que somos) ascendermos a Seres Solares (o que pretendemos ser). Porém a vida é um tabuleiro de xadrez, no qual cada um dos nossos actos é uma jogada. Se as nossas jogadas forem boas, inteligentes e oportunas o resultado será o êxito, saúde e longevidade. Se pelo contrário as nossas jogadas forem feitas de má-fé, egoístas e inoportunas, o resultado será o fracasso, a enfermidade e a morte.
O Tabuleiro: É o jogo da Vida e nunca sabemos quando jogamos a última partida. O Tabuleiro é um quadrado perfeito com 8 casas em cada um dos quatro lados. Representam as 8 Dimensões Cósmicas e as 8 realidade alternativas. Os Quadrados Pretos e Brancos: Símbolo maçónico que representa o dualismo cósmico da terceira dimensão, representando o Yin e o Yang, a Roda do Samsara ou Roda da Vida, as forças evolutivas e involutivas que por vezes nos energizam, as casas pretas dão-nos força negra e as casas brancas, força branca, representando o positivo e negativo, o equilíbrio em tudo. Os Peões. Indicam as 8 Virtudes de Kundalini que devemos conquistar para podermos ser aceites por Devi Kundalini. Os Peões Representam as Massas Populacionais, o Povo. Rei e a Rainha. Simbolizam o Homem e a Mulher, o género masculino e feminino que trabalham para a Grande Obra da Vida, porém daqui surgem relações cármicas punitivas e/ou auxiliantes. Os Bispos, os Cavalos e as Torres representam as Ordens/Sociedades Secretas: 1. Os Bispos são a Lança e a Gadanha, simbolizando desta maneira a Mãe Divina fabricante de Corpos e desintegradora de Egos. Representam as Ordens Religiosas. 2. Os Cavalos: são a força que se vai adquirindo através do trabalho com a energia sexual transmutada, simboliza também a Inteligência, a Ousadia e a Astúcia. Representam as Ordens Laborais, Militares e Bélicas. 3. As Torres são a manifestação do Corpo Astral (dos Desejos) e o Mundo Mental (da Racionalização). Representam as Ordens Políticas do Poder. Se analisamos numericamente a quantidade de casas num tabuleiro, encontraremos 64 casas, que para efeitos cabalísticos nos dá um total de 10 (6+4=10), o qual representa a Lei da Recorrência, a Repetição, a Retribuição, a Roda do Samsara, as forças evolutivas. (Lei do Dharma + Lei do Karma = 5+5=10) A quantidade de casas brancas é 32 (3 + 2 = 5), a lei do Dharma. Em linguagem mística da luz, quando nos iniciamos, quer no Jogo quer na Vida, existem forças brancas que nos dão as boas vindas, ou seja, quando nascemos somos “peões” com energia branca que nos indica o caminho da evolução. Porém como nada na Natureza é exacto, chega o momento em que somos postos à prova e somos confrontados com o sucesso/fracasso e mediante as nossas acções receberemos em conformidade as reacções que caracterizam a Lei do Karma e Dharma, e ou nos fazem cair nas garras das forças involutivas perdendo o jogo, ou por outro lado nas forças evolutivas ganhando o jogo, ou ainda por seu lado em nenhuma delas e empatamos permanecendo no mesmo Estado Evolutivo (caracterização da Roda do Samsara). A quantidade de casas pretas é de 32 (3 + 2 = 5), a Lei do Karma, que na linguagem mística das trevas é a decadência, a disfunção e a morte. Todavia o bem e o mal não existem. Uma coisa é boa quando nos convém e má quando, igualmente por interesse, não nos convém. Na verdade o Ser Humano é um animal de interesses. O bem e o mal são uma questão de conveniências caprichosas do Corpo Mental. O homem que inventou as fatídicas terminologias do Bem e do Mal foi um atlante chamado Makari Kronverzyon, distinto membro da sociedade científica “Akaldan”, situada no continente...