Rosdahl / Lind / Nielsen | Tabu: 8 histórias eróticas sobre assuntos proibidos | E-Book | www.sack.de
E-Book

E-Book, Portuguese, 102 Seiten

Rosdahl / Lind / Nielsen Tabu: 8 histórias eróticas sobre assuntos proibidos


1. Auflage 2023
ISBN: 978-87-28-54047-3
Verlag: LUST
Format: EPUB
Kopierschutz: 6 - ePub Watermark

E-Book, Portuguese, 102 Seiten

ISBN: 978-87-28-54047-3
Verlag: LUST
Format: EPUB
Kopierschutz: 6 - ePub Watermark



'Meu pau fica duro. Tenho vontade de dizer que não é por querer. Você para na minha frente. Você percebeu. Está tão duro que dói. Você deixa os olhos repousando um pouco nele, depois olha nos meus e coloca o pé na cadeira, entre as minhas pernas, poucos milímetros do meu saco. Você morde o lábio, daquele jeito que sabe que me dá tanto tesão. Aí me dá outro tapa na cara, mas não tão forte quanto antes.' Até onde você iria para realizar suas fantasias sexuais?Os contos de Tabu: 8 histórias eróticas sobre assuntos proibidos são para você, que não mede esforços na busca do prazer e que não se contenta com pouco. Tanto faz se você quiser ser dominada ou quiser ser a dominatrix, se quiser bater ou quiser apanhar, se quiser transar com sua colega de quarto, fazer troca de casais ou bancar a voyeur até seu sexo pingar de tesão.Esta coleção inclui:VoyeurA ninfa e os faunos O brinquedo da minha colega de quarto Seduzida na biblioteca À Mercê do meu Mestre Casal Poderoso Minha fantasia de sequestro Carne -

Os contos desta coletânea foram publicados em colaboração com a produtora de cinema sueca Erika Lust. Sua intenção é retratar a natureza e a diversidade humanas por meio da paixão, intimidade, amor e desejo em uma fusão de histórias poderosas e cheias de erotismo.Esta coletânea inclui contos eróticos escritos pelos seguintes autores da LUST: Cecilie Rosdahl, Olrik, Sarah Skov, Reiner Larsen Wiese, Beatrice Nielsen e Lea Lind
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Weitere Infos & Material


Voyeur
Um conto erótico


Meu nome é Nadine. Tenho 19 anos e trabalho no turno da noite em um hotel. O hotel é meu paraíso: silencioso e luxuoso. Gosto de observar quem vem aqui. A maioria veste roupas caras, e todos são muito arrumados. Estão sempre indo ou voltando de reuniões, eventos de trabalho ou férias. Os quartos estão sempre bem-cuidados e com flores frescas. Os espelhos estão sempre polidos e brilhando. Sou a recepcionista, mas também faço serviço de quarto.

Quando está tudo em silêncio, fico aqui escrevendo minhas fantasias. Tenho que passar o tempo de alguma forma, e sempre sonhei em ser escritora. Meu maior sonho é ter uma secretária particular como a que Barbara Cartland tinha. Vou alugar meu próprio quarto aqui no hotel, e relaxar de pijama de seda, tomando champanhe, enquanto dito o que a secretária deve escrever.

Já estou em contato com um editor. Ele parece o Mel Gibson, só que mais novo e com olhos castanhos. Ele gosta das minhas fantasias eróticas, e me excita que ele goste de ler o que escrevo, mesmo que eu ainda esteja começando.

Minha artista favorita é Sophie Calle. Ela já trabalhou em um hotel, onde limpava e tirava fotos dos pertences dos clientes, como parte do seu projeto. Meu projeto são meus contos.

É um hotel velho com móveis de couro legítimo e luminárias verdes. O bar no subsolo é mal-iluminado e parece que saiu de um antigo filme inglês. Quando circulo com o espanador para fazer a limpeza leve, imagino que aqui é meu lar, meu castelo, e que o editor é meu mestre, me dando ordens do que escrever.

Esse hotel possui algo único, que nenhum outro hotel possui, pelo que sei, e que é exclusivo para os clientes muito ricos. É a SALA DE JOGOS.

É um lugar onde você pode pagar para ser o voyeur de um casal fazendo sexo. Os hóspedes do hotel também podem fazer sexo uns com os outros lá.

O aspecto exclusivo e excitante é que na parede oposta também há um par de olhos, que assistem por uma portinhola que se fecha assim que o sexo termina.

É o motivo do hotel ser chamado Voyeur. Sem ter que passar a noite, você pode assistir suas fantasias mais selvagens se desenrolar bem na frente de seus olhos. O cartão do hotel diz o seguinte:

“Você já ouviu falar de nós. Somos o que você procura. No Voyeur você pode viver o que quiser, quando quiser. Suas fantasias mais profundas viram realidade bem na frente dos seus olhos. Quer tentar? Ligue 666-999-000.”

Ainda não me tornei uma voyeur, mas não porque não quero. Já tive muita inspiração, mas sem querer.

Como é um hotel velho, as portas e fechaduras também são velhas, com chaves antigas e ultrapassadas. Quando as chaves não estão nas fechaduras, você pode ver os casais fazendo sexo. A vista das fechaduras dá direto para a cama.

É dessa visão que minhas experiências – que não são realmente minhas experiências, apenas coisas que já vi – se tornaram inspirações para minha escrita. O som se propaga bem aqui, e você pode ouvir tudo que está acontecendo dentro dos quartos. É bem excitante.

Uma vez eu me arrisquei e me escondi no armário enquanto um casal transava.

Tive que cobrir a boca com a mão enquanto participava de suas atividades sem que eles soubessem. Felizmente, eles foram ao banheiro depois e pude escapar. Meu coração ficou quase saindo pela boca, de tanta emoção e medo de ser pega.

Assinei um contrato de sigilo, já que muitos clientes conhecidos visitam o hotel. Muitos detêm cargos importantes, e seria um escândalo se o público descobrisse que eles participam desses jogos.

De vez em quando, prostitutas vêm diretamente da rua, mas geralmente são acompanhantes caras, tanto mulheres quanto homens. Muitos dos clientes são membros de clubes de swing. O hotel mantém contas detalhadas dos hóspedes e possui um protocolo que mostra quem dormiu em qual quarto e em que noite. As chamadas “Páginas Vermelhas” contêm informação sobre preferências sexuais. Além disso, existe o “Diretório”, que contém os contatos dos “participantes”.

Os empregados do hotel são contratados com base em idade, aparência e preferências sexuais. Ainda sou novata, mas a “Mamãe” está me ensinando. Ela é casada com o administrador do hotel, e é ex-designer de moda e maquiadora. Ela ajuda os novos funcionários a pegar o jeito do serviço.

Se depender de mim, não vou seguir carreira como acompanhante, mas como escritora. Só trabalho aqui para me inspirar na escrita. Foi o editor que me conseguiu o trabalho. Eu enviei apenas um conto, e então ele me arranjou uma entrevista de trabalho aqui.

Meus pais suburbanos e sem graça morreriam de vergonha se descobrissem o que estou fazendo. Eles acham que o meu trabalho consiste em arrumar camas e entregar chaves.

Durante o dia, estudo enfermagem, então uso meu livro de anatomia para encobrir o que realmente estou fazendo. Estudo as genitálias masculina e feminina, com o livro por cima dos meus escritos.

Nem o gerente sabe que estou escrevendo sobre o que acontece aqui no hotel. O que acontece aqui não é ilegal, tecnicamente. Ninguém é menor de idade, e não aceitamos estrangeiros sem autorização de trabalho. Todos no "Diretório" estão aqui buscando prazer. Do contrário, não seria divertido assistir, nem escrever a respeito.

Estou usando jeans, cabelo solto. Minha jaqueta está aberta. Visto uma blusa vermelha de mangas curtas, que mostra um pouco da minha barriga e o piercing no umbigo. Estou calçando All-Star vermelho. A sala de jogos parece o palco de um pequeno teatro. A plateia está vazia, e só há um banco no meio. Uma planta em um vaso grande descansa perto de uma parede. A iluminação é fraca, exceto por um foco no banco.

Esfrego minhas coxas e espero nervosamente. Estou um pouco impaciente. Tiro o celular do bolso e olho fotos do meu namorado, o Baby.

Uma das paredes possui uma superfície esculpida em tons terrosos com um padrão ondulado. De repente, ouço o som de uma portinhola abrindo. Encaro a janela, que faz um buraco retangular na parede, como uma tela ou janela para outro quarto. É um guichê.

Coloco o celular de volta no bolso e ando em direção ao guichê. Uma bela mão feminina me entrega um cartão de acesso de plástico com dizeres em vermelho: VOYEUR. A letra O está perfurada, formando um buraco. Coloco em frente ao olho, como um monóculo.

Agora ganho acesso para uma nova janela. Uso o cartão para abrir.

Uma linda loira com um corte de cabelo curtinho olha diretamente nos meus olhos. Há uma cama de madeira no quarto atrás dela, e flores por todo o chão e penduradas no teto.

É muito bonito e colorido. As flores dão um belo contraste ao quarto, que está vazio a não ser pela cama. Lembra uma floresta ou um lindo jardim, com folhas muito verdes e flores vermelhas.

A mulher deita na cama. Seu corpo é delgado, e a pele é clara e delicada.

Um homem incrivelmente atraente e completamente nu aparece, curvando-se sobre ela. Ele beija a essência entre suas coxas enquanto os braços dela estão esticados por cima da cabeça, na borda da cama. Consigo ouvir seus gemidos de prazer quando ele desliza o dedo dentro dela. Então eles mudam para um 69, com ela por cima e ele por baixo. Vejo a língua dele deslizar para dentro e para fora da sua boceta. Ela o põe na boca. Ele é grande e duro. A bunda dela é linda, e ela está totalmente depilada.

Ela aperta suas bolas e pega o pau com a outra mão, satisfazendo-o com vontade e ritmo.

Sou parte disso, ao mesmo tempo que não sou. A parede nos separa. Mas quase parece que sou ela. Faço de conta que ela sou eu.

  ...



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