Svensson / Lund / Hermansson | Desejos proibidos: Sete contos eróticos sobre relacionamentos nada convencionais | E-Book | www.sack.de
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E-Book, Portuguese, 94 Seiten

Svensson / Lund / Hermansson Desejos proibidos: Sete contos eróticos sobre relacionamentos nada convencionais


1. Auflage 2023
ISBN: 978-87-28-56206-2
Verlag: LUST
Format: EPUB
Kopierschutz: 6 - ePub Watermark

E-Book, Portuguese, 94 Seiten

ISBN: 978-87-28-56206-2
Verlag: LUST
Format: EPUB
Kopierschutz: 6 - ePub Watermark



'Vire-se, ela diz. E, é claro, ele se vira. A bunda dele é musculosa e macia sob as mãos de Linda. Ela agarra as nádegas dele e as afasta. Ela consegue ouvi-lo ofegar antes de se inclinar e lambe-lo ali. O cheiro é mais forte e mais discreto ao mesmo tempo, menos perfume e muito mais Lucas. Ela começa deixando a língua percorrer as bolas e indo para cima, passando pelo ânus e pela parte de baixo das costas. Ela faz isso duas, não, três vezes. Então ela lambe devagar ao redor do ânus dele.'Vale tudo na realização dos seus desejos mais secretos?Lisa é uma estagiária louca pelo chefe, mas os planos que tem para ele são inusitados. Já Jane é uma boa moça que sabe bem a diferença entre o certo e o errado, então é bastante perturbador quando começa a ver o irmão de criação com outros olhos; ela faz de tudo para conter esse anseio que a faz arder. Essas são duas das sete histórias da coletânea Desejos proibidos: Sete contos eróticos sobre relacionamentos nada convencionais, a escolha perfeita para quem gosta de ler romances eróticos com uma pitada de tabu. Esta coleção inclui:O Doutor e EuPadreDILFMILF O Irmão de Criação A estagiária O Estranho -

B. J. Hermansson habilmente cria contos que envolvem tanto uma prosa espirituosa quanto descrições poéticas. O tom subentendido destes textos frequentemente inspira o leitor a contemplar e questionar suas ideias estabelecidas e pré-concebidas, especialmente no que se refere ao normal, aos padrões e à sexualidade.Elena Lund é o pseudônimo da escritora erótica sueca que quer fazer suas histórias desafiarem nossas as ideias preconcebidas, as normas e os padrões sobre o desejo sexual. Ela escreve literatura erótica que coloca o leitor em lugares e situações novos, inesperados e carregados de emoção.Katja Slonawski escreve contos emocionantes e impactantes sobre pessoas comuns em situações extraordinárias. Enfatizando as sensações emocionantes que só podem ser trazidas à vida através do toque e da expectativa, ela descreve personagens complexos e desafia a ideia de contos eróticos tradicionais. Katja Slonawski é uma escritora de contos e uma artista da palavra. Ela mora no sul da Suécia, mas nasceu e cresceu na costa oeste, em Gotemburgo.
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O Doutor e Eu


“Condição geral de saúde: boa e sem alterações. Contatos formal e emocional apropriados. Responde adequadamente às perguntas e não muda de assunto. O paciente faz contato visual e parece ter conhecimento sobre a doença. A busca por ajuda é um sinal positivo sobre o paciente”, diz o doutor na gravação.

Ouço e anoto as frases com várias palavras-chave nos registros médicos. Às vezes, conserto alguma coisa, removo uma repetição. Estou apenas fazendo o meu trabalho. Como secretária em uma clínica, sempre escuto a voz dele, sua respiração. Às vezes fico imaginando o que se passa na cabeça dele. Noto certos detalhes, a preferência por determinadas palavras, frases que ele repete várias vezes. Uma maneira de ser, um indivíduo. De vez em quando, dá para ouvir quando ele está mascando chicletes ou comendo alguma coisa. Também percebo quando ele toma fôlego, inspira e expira, quando faz breves pausas para pensar. Mas ele pensa rápido, não é como os outros. Tenho aprendido sobre os seus padrões, agora. Aprendi a entender exatamente o que ele está fazendo e o que aquilo quer dizer. O silêncio significa que ele está relendo um memorando. Se, ao pronunciar uma palavra, ele demora na última sílaba, é porque está no meio de um raciocínio.

Posso dizer que estou muito perto dele durante o trabalho. Se aumento o volume nos meus fones de ouvido, o que geralmente faço quando ouço seus áudios, sinto-o como se estivesse muito perto de mim. Ouço cada palavra. No fundo, acho que ele sabe disso, sabe que estou próxima, por perto.

A voz dele é grave, com pouca potência. Não é brusca: é amigável, sugere confiança, segurança. Ele fala rápido, o que faz as palavras se misturarem às vezes. Cada palavra que o doutor pronuncia é marcada pela sua segurança ao falar, o que tem tudo a ver com o vocabulário que usa.

É claro que não faz sentido dizer que o conheço bem, porque isso não condiz com a realidade, de jeito nenhum. Sei muito pouco sobre a pessoa por trás da postura confiante e profissional de médico. Sei o nome dele, sua profissão e como interage com os colegas. Além disso, só sei o que eu e os colegas conseguimos captar durante o almoço ou intervalos para o café.

Resumindo: eu e ele somos completamente estranhos um para o outro. Mas aquela voz é demais! Ela nos aproxima. Observo, presto atenção e entendo até mesmo as nuances da voz dele. Nestes momentos, temos uma ligação. Mas, no geral, é tudo bem distante. Se já falei com ele? Bem, nós nos cumprimentamos algumas vezes, talvez até mesmo várias. Mas não passou disso. Ele foi o único que não se apresentou quando comecei a trabalhar na clínica. É o jeito dele: ele não é lá muito sociável. Pelo menos é o que digo a mim mesma para justificar o comportamento dele, que acho até atraente.

— Planos... hum... — diz ele, pensativo. O som que ele faz desperta a minha curiosidade. Imagino logo aquilo em outro contexto, algo, vamos dizer assim, inadequado. O som, a respiração, os lábios dele... Qual seria o gosto do beijo dele?

“O paciente vai ser incluído na lista de espera e uma consulta de retorno está agendada para daqui a três meses” — diz ele na gravação.

Todo mundo comenta sobre o quanto ele é confiante. Ele passa uma impressão de que é seguro de si, parece que tem uma espécie de autoridade natural, e sabe disso melhor do que ninguém. Além disso, tem o seu diploma, ninguém pode tirar isso dele. Também não podem negar que ele exercita a profissão com a maior elegância. Eu o admiro pelo seu conhecimento, sabedoria e segurança. O doutor não pensa duas vezes ou pede conselhos como os outros. Isso porque ele simplesmente sabe,sem hesitação.

Alguns acham, talvez até com um pouco de razão, que ele é meio metido, que falta a ele um pouco de humildade. Mas ser autoconfiante e firme no trabalho anula a chance de a pessoa ser tímida e humilde? Aqui estou eu, de novo, justificando o comportamento dele. Fico pensando no gosto dos lábios dele. Será que é solteiro, tem família? Imagino como se mexe quando transa com uma mulher. Será que tem pegada? Como deve ser? Será que alterna carinho com firmeza, saciando a sua parceira plenamente? Claro, tudo isso com a habilidade de quem sabe o que está fazendo.

— Sonhando acordada de novo?

A voz, familiar, é de um colega. E, óbvio, ele tem toda razão. Volto para a minha tarefa, continuo ouvindo o áudio de alguém, digito, faço meu trabalho.

*

O problema persiste, mas não ouso enfrentá-lo. Um desejo cresce dentro de mim, mas não sou o tipo de pessoa que corre riscos. São duas questões principais: tenho medo de ser rejeitada e trabalhamos na mesma clínica. É preciso ter cuidado, essas coisas são delicadas. Mas não consigo abafar esse encanto que tenho por ele, não sei por quê. É isso, fico encantada por ele. Abro os arquivos de áudio dele assim que aparecem na lista. Digito tudo o que ele diz sobre a consulta do paciente, sobre os procedimentos realizados e quais foram as conclusões do doutor.

Sempre aumento o volume para ter a sensação de que ele está pertinho de mim. Imagino como seria o corpo dele grudado ao meu. Macio, agradável. É como se eu o compreendesse somente ao ouvir a sua voz e seu modo de se expressar. Acho que consigo, pelo menos tento acreditar nisso.

Somos muito diferentes. Será que é por isso que fico fascinada por ele? Só porque ele é diferente de mim? Diferente de um modo misterioso? Desinibido? Não tenho a autoconfiança que ele tem. Ao contrário: sou o tipo de pessoa que faz o que as pessoas sugerem. Sou quieta, quase imperceptível.

Raramente sinto desejo por alguém como sinto agora por ele. E toda vez que isso acontece, digo para mim mesma para esperar uma oportunidade melhor. Mas, não agora. Isso agora me domina, é como se me agarrasse pelas coxas. E cresce cada vez mais. Às vezes, fico pensando se tem algo de errado comigo. Será que estou doente? Não é comum me interessar assim por um cara. Raramente alguém me atiça desse jeito. Nunca senti isso, não como sinto agora. Não é algo persistente, que fica indo e voltando. Deve ser porque eu nunca tinha encontrado alguém como ele. Simples assim: ele é o tipo do cara que eu sempre quis conhecer. A autoridade que ele emana desperta alguma coisa em mim. O fato de ser um excelente profissional, também. Ele salva a vida das pessoas. Elas colocam o destino delas na mão dele e ele resolve tudo graças aos seus conhecimentos e sua autoconfiança. É uma questão de tratamento e cura: ele transforma uma situação difícil em novas oportunidades de vida.

Sim, quero dormir com ele. Quero sentir o corpo dele pesando sobre o meu, quero senti-lo dentro de mim. Quando esses pensamentos tomam conta da minha mente, não consigo me livrar deles. Os dias passam e os sentimentos permanecem. Meu desejo aumenta pelo fato de não conseguir entendê-lo. Fico me perguntando o que devo fazer, ruminando as ideias na minha cabeça. Devo dar uma pista para ele? Criar uma oportunidade e dizer que estou... intrigada? Porque é assim que me sinto. Não tenho certeza, talvez seja só tesão, muito tesão. Mas como ele reagiria? O que faria? A autoconfiança dele me intimida. Não tenho coragem de dizer a ele o que quero. Sempre fui assim, não consigo mudar.

*

Ele se tornou um vício na minha vida. Sonho com ele, penso cada vez mais nele. Ele não sai da minha cabeça, dos meus movimentos, das minhas mãos quando me masturbo, dos meus lábios quando passo batom. Está em todos os lugares. A voz dele me domina, toma conta de mim, provoca tesão e me atrai. Começou devagar, mas agora isso é intenso. Imagino-o transando. E imaginá-lo assim me excita tanto que tenho que pedir licença, ir ao banheiro, trancar a porta e me masturbar. Quando isso acontece, eu me inspiro na voz e nos lábios dele.

De vez em quando, tomo uma atitude. Não é lá muito ousado, mas pelo menos é alguma coisa. É um processo lento: um minuto se torna cinco e 10 se tornam 20. Mudo minha rotina: começo a demorar mais na clínica de propósito porque sei que ele é sempre o último a sair. Fico acompanhando os outros saírem, um por um, dizendo “até amanhã”.

Sento e ouço os áudios com a voz dele enquanto digito o que ele me pede para transcrever. Demoro bastante, com esperança de que alguma coisa aconteça. Não sei, mas isso me parece um começo. Quem sabe assim ele me nota, fala comigo. Talvez me pergunte o que ainda estou fazendo ali naquele horário. Mas, quando sai do...



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